Alguém, talvez todos um dia.

Não sei bem por onde começar, tanto que tenho que falar.
Tenho a vida na mão, mas desta vez, com uma sensação diferente, tenho de tomar uma decisão de vida.
Seja ela qual for,terá de ser para mim, uma vida diferente.
Apenas numa evolução efectiva conseguirei o equilíbrio que necessito para conseguir viver.
         Se assim não for, nunca passarei de um brilhante mas mediucre espírito.
         Um espírito que não sabe viver desequilibrado porque ele é potenciado pelos erros que cometo. Este submundo em que me escondo é duro para todos e corroem todos.
         Não tenho por isso direito de por mero capricho do meu desequilibrio obrigar a que vivam isto comigo, mesmo que me ame.
         Diria antes, muito menos se me amam!
         Como que voltei a um ponto em que tudo está em minhas mãos.
         Ainda não estou consciente.
         Estou numa luta para que o meu espírito acorde deste caos em que ainda se encontra.
         Para lá de quebrado física e amimicamente, teimo em carregar-me com os outros...(o que sentem, o que pensam).
Preciso acordar o egoísmo de olhar em frente e por si só reconhecer o caminho "porque se trata de reconhecer" que para nos traçamos quando cá voltamos.
         Não foi por certo para que continue neste caminho que aqui me encontro. É meio estranho, parece que tão tarde acordo.
         Estou esbarrado a tentar subir um pedregulho que criei e parece estou a chegar ao topo. Vai-me ser permitido olhar em frente e decidir, ser egoísta e seguir...olhar para dentro de nos e perceber conscientemente o caminho a seguir.

Poder da mente.

É tao grande a vontade de escrever que não sei o que dizer.
Tenho tantas coisas para contar, organizar e não sei o que fazer.
Este pensamento como que me bloqueia, tira-me discernimento para encontrar onde começar.
Pequenas coisas eu sei!
Encontrar-mo-nos a nós mesmos.
...Luto comigo, com a minha individualidade e com aquilo que me dizem possa ser eu mesmo.

Ensinam-me a olhar o poder da mente humana.